|  | 
| 
Canteiro de obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Foto: Joka Madruga/Terra Livre Press via kickante. | 
Fonte: kickante
Ver o original
“Águas para a vida: uma reportagem fotográfica sobre os atingidos por 
barragens na Amazônia” não é um projeto contra o progresso, mas a favor 
da vida. Ele se fundamenta no interesse de propiciar às pessoas o 
acesso a imagens sobre a luta dos atingidos pelas barragens de Belo Monte, 
Jirau, Santo Antônio e o Complexo Tapajós, na região amazônica.
A fotografia pode ser entendida como arte, como protesto, como instrumento de 
trabalho. Neste projeto a imagem será uma narrativa contra as injustiças 
causadas às famílias que foram, e serão desalojadas, e também o impacto 
causado no meio ambiente.
Este projeto é um apoio ao povo amazônico que será afetado 
pelas usinas hidrelétricas. Ele irá contribuir no registro da história desta 
região brasileira, ao mostrar os danos de uma barragem antes, durante e depois 
de ser construída.
A reportagem acontecerá nos seguintes rios: Madeira (Jirau e Santo Antonio), 
Xingu (Belo Monte) e Tapajós (Complexo Tapajós). Serão cerca de 30 dias para 
fotografar.
A ideia de fotografar o inicio (Complexo Tapajós), o meio (Belo Monte) e a 
conclusão (Jirau e Santo Antônio) da construção de uma usina hidrelétrica, tem o 
objetivo de mostrar a luta em busca dos direitos das pessoas que são 
atingidas por barragens. Há casos, como em Belo Monte, de famílias que 
nem serão cadastradas. Segundo o Movimento dos Atingidos por barragens, a 
empresa Norte Energia, responsável pela usina, realizou 7.790 cadastros, mas só 
está construindo 4.100 casas.
 
 
 
No hay comentarios:
Publicar un comentario