BACK TO TOP

miércoles, 25 de marzo de 2015

ÁGUAS PARA A VIDA - UMA REPORTAGEM FOTOGRÁFICA SOBRE OS ATINGIDOS POR BARRAGENS NA AMAZÔNIA

Canteiro de obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Foto: Joka Madruga/Terra Livre Press via kickante.

Fonte: kickante
Ver o original

“Águas para a vida: uma reportagem fotográfica sobre os atingidos por barragens na Amazônia” não é um projeto contra o progresso, mas a favor da vida. Ele se fundamenta no interesse de propiciar às pessoas o acesso a imagens sobre a luta dos atingidos pelas barragens de Belo Monte, Jirau, Santo Antônio e o Complexo Tapajós, na região amazônica.
A fotografia pode ser entendida como arte, como protesto, como instrumento de trabalho. Neste projeto a imagem será uma narrativa contra as injustiças causadas às famílias que foram, e serão desalojadas, e também o impacto causado no meio ambiente.
Este projeto é um apoio ao povo amazônico que será afetado pelas usinas hidrelétricas. Ele irá contribuir no registro da história desta região brasileira, ao mostrar os danos de uma barragem antes, durante e depois de ser construída.
A reportagem acontecerá nos seguintes rios: Madeira (Jirau e Santo Antonio), Xingu (Belo Monte) e Tapajós (Complexo Tapajós). Serão cerca de 30 dias para fotografar.
A ideia de fotografar o inicio (Complexo Tapajós), o meio (Belo Monte) e a conclusão (Jirau e Santo Antônio) da construção de uma usina hidrelétrica, tem o objetivo de mostrar a luta em busca dos direitos das pessoas que são atingidas por barragens. Há casos, como em Belo Monte, de famílias que nem serão cadastradas. Segundo o Movimento dos Atingidos por barragens, a empresa Norte Energia, responsável pela usina, realizou 7.790 cadastros, mas só está construindo 4.100 casas.



No hay comentarios:

Publicar un comentario